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PALEONTOLOGIA

 

Ovo de tartaruga, fóssil do período Cretáceo brasileiro, datado de 80 milhões de anos

Na escala de tempo geológico, o Cretáceo é o terceiro e último período da era Mesozoica, compreendido entre 145 milhões e 66 milhões de anos atrás. O período Cretáceo sucede o período Jurássico. Durante o Cretáceo, os dinossauros alcançam seu ápice na escala evolutiva. Dentre as principais características desse período temos a fragmentação da Pangea que resulta na formação atual dos continentes. O clima médio da Terra
começa a ficar mais ameno e muitas espécies animais e vegetais se desenvolvem. Surgem as primeiras plantas com flores e muitos grupos de insetos ploriferam com estreitas relações ecológicas com essas plantas. Nos mares, corais e recifes se formam e há abundância de esponjas, moluscos, equinodermos e crustáceos. O fim do período Cretáceo é marcado por um evento catastrófico que teria provocado a extinção em massa de aproximadamente 60% das espécies que habitavam o planeta, entre elas os dinossauros.

A imagem, obtida por microscopia eletrônica de varredura, mostra detalhes microestruturais da casca de um ovo de tartaruga [em azul] enterrado em argila [em ocre] por cerca de 80 milhões de anos. O estudo, parceria entre o Museu Nacional e o Instituto Nacional de Tecnologia, possibilitou informações importantes na identificação e classificação do fóssil, vestígio do Cretáceo Brasileiro. A análise serviu para elaboração de um dos capítulos do livro 'SEEN UNSEEN', dos editores Jorge Lopes, Sergio Alex Azevedo, Heron Werner e Antonio Brancaglion.

Sergio Alex Azevedo, Luciana Barbosa de Carvalho, Orlando Nelson Grillo, Francisco Rangel, Maurício Magalhães de Paiva e Jorge Lopes
Museu Nacional

Instituto Nacional de Tecnologia

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